24 de jul. de 2015

251. Seu primeiro término.


Esses posts numerados fazem parte da lista ''642 coisas sobre as quais escrever''.
Meu primeiro término foi com o medo. Medo de ficar só, medo do amor próprio acabar, medo de não existir felicidade depois do término seguinte. O término seguinte foi com um carinha que eu gostei muito, inclusive achei que amava. Como eu fui tola! Minha mente repete mil vezes para o meu coração agora: ei trouxão, aquilo não era amor, era carência. Aceitar qualquer coisa por simplesmente não ter outra opção é a maior burrice do ser humano, pois se você não tem outra opção antes da pessoa aparecer, terá menos ainda quando deixar ela fazer parte da sua vida. Quando se é carente de amor, carinho e atenção qualquer coisinha serve. Lógico, não estou dizendo que meu ex foi uma simples coisinha, até porque ele foi demais, se fosse para dar uma nota, com certeza levaria um dez. O problema era nós dois juntos: não combinava. Eu determinada, ele nem tanto. Ele muito sonhador, eu nem tanto. Nunca gostei de mentirinhas bobas, só para ter o que falar, sabe? Depois de um tempo percebi que ele era quase todo assim. Tinha mentira sobre cabelo, roupa, pés e até umbigos. Quando eu questionava, ele dizia que era tudo brincadeira, mas se eu não falasse nada, passaria como verdade. Aguentei um tempinho com isso, mas parece que quando descobrimos uma coisa errada, vem logo uma enxurrada de erros junto. Quanto menos atenção era me dada, mais eu me conhecia, já que o tempo que eu passava era comigo mesma. Quanto mais me conhecia, mais eu me amava. Chegou um momento que eu estava me amando tanto que percebi que não precisava dele e de mais ninguém, e esse foi o término mais feliz que já tive,

1 comentários:

  1. Feliz é aquele que não precisa de ninguem para ser feliz. seu post me lembrou momentos que eu tmbm tive. amei o seu texto.
    boas festa http://thebeprs.blogspot.com.br/

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